Especialista do Hospital IPO destaca medidas preventivas para manter a imunidade alta e evitar doenças respiratórias
A semana que se inicia com menos de 10 ºC marcados no termômetro é a mesma que termina com mais de 25ºC. A alta amplitude térmica é uma característica do inverno, mas quando essa mudança de temperatura é muito brusca, os efeitos no corpo começam a surgir. Sintomas como dor de garganta, tosse e coriza se tornam mais frequentes e podem indicar quadros alérgicos ou, até mesmo, infecções virais e bacterianas.
Paulo Mendes Junior é otorrinolaringologista no Hospital IPO e explica o impacto da variação térmica na saúde: “nesses períodos, o corpo trabalha mais para manter a temperatura corporal e a imunidade pode diminuir. Assim, ficamos mais expostos às doenças do sistema respiratório”, observa. Problemas de garganta, como laringite, faringite e amigdalite, e problemas nasais, como crises de rinite e sinusite, são os mais recorrentes, de acordo com o médico.
“Também são muito comuns as infecções virais. O resfriado, por exemplo, causa sintomas, mas é uma situação mais branda. Já a gripe, tem uma intensidade maior e causa dor de garganta, dor no corpo, dor de cabeça, tosse e, em alguns casos, febre. Por isso, a vacina contra o vírus da influenza é tão importante”, orienta. Além da vacinação, hábitos diários podem auxiliar a manter a imunidade alta. O especialista recomenda manter uma alimentação saudável, com frutas, legumes e carnes.
Já para os pacientes que apresentam sintomas, a indicação é beber água, para manter a hidratação do corpo, realizar a lavagem do nariz com soro fisiológico e manter o acompanhamento médico com um especialista. “Vale lembrar que também é preciso proteger as outras pessoas com o uso de máscaras e fazendo o isolamento, caso necessário”, finaliza Mendes.