Programação reforça a importância do brincar como ferramenta para o desenvolvimento infantil
Os estudantes da Escola Atuação, em Curitiba, têm um estímulo a mais para ficar longe das telas dos celulares e tablets nas férias de verão: a tradicional colônia de férias da instituição, que acontece até o dia 31 de janeiro, com atividades divertidas e que trazem de volta brincadeiras antigas da infância.
A psicopedagoga da escola, Esther Cristina Pereira, lembra que colônia de férias não pode ser apenas um espaço para a criança ficar nas férias enquanto os pais trabalham, mas proporcionar desenvolvimento. “Esse deve ser um espaço em que ela possa, verdadeiramente, colocar em prática o brincar, que é tão necessário na infância”, reforça.
Foi pensando nisso, conta, que o planejamento das atividades da colônia da Escola resgata brincadeiras bastante analógicas e que marcaram as antigas gerações, como as dos pais e avós das crianças. A programação inclui desde pular corda e amarelinha, até brincadeiras de quadra com bola, como o caçador, o vôlei e o futebol, passando pelos jogos de tabuleiro e pelos desenhos em papel em conjunto.
“Isso tudo para tirar um pouco essas crianças da tecnologia em que elas estão imersas desde que nasceram, praticamente”, justifica a psicopedagoga. “Além disso, proporcionamos o aprendizado de lições importantes como cooperação, estratégia e criatividade em brincadeiras entre crianças de todas as idades”, completa.
A colônia também aposta na diversidade de oficinas, que vão desde contação de histórias e teatro até práticas ecológicas, reforçando o compromisso com o desenvolvimento integral de seus participantes.
Filhos entretidos, pais tranquilos
A programação das atividades, das 7h às 19h, é toda compartilhada com os pais. Além das brincadeiras, jogos e oficinas, há horários determinados para a alimentação das crianças. Essa informação tranquiliza os pais e nos ajuda no transcorrer da colônia. “Por exemplo, se temos uma brincadeira com lona, água e sabão, os pais já sabem que precisam mandar uma muda de roupa extra”, conta a psicopedagoga.