Orquestra Sinfônica do Paraná apresenta obra inédita em concerto regido pela maestra Mariana Menezes neste domingo

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Obra inédita Divertimento Curitiboca será tocada pelo solista Marcelo Oliveira e brinca com a relação entre curitibanos e cariocas em versão de Alceo Bocchin, um dos grandes nomes da música erudita brasileira, Chorinho, toada, batuque, maxixe, seresta se mesclam aos clássicos de Wolfgang Mozart, Heitor Villa-Lobos e Giacomo Puccini, em uma apresentação erudita, mas alegre e cheia de significado. A Orquestra Sinfônica do Paraná realiza, neste do-mingo (04), a partir das 10h30, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guai-rão), o concerto “Árias de Ópera”.


O espetáculo será regido pela maestra convidada Mariana Menezes, considerada uma das mais jovens maestras em destaque no cenário musical brasileiro, atuan-do nas principais orquestras do país, como a Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Sinfônica Municipal, do Teatro Municipal da capital paulista, com parti-cipação da soprano Gabriella Pace, vencedora do Prêmio Carlos Gomes em 2010, e do solista e clarinetista Marcelo Oliveira.


O concerto, além de um programa de grandes obras, destaca o protagonismo fe-minino. “Estar em uma posição de liderança em uma profissão majoritariamente masculina, como a música, faz a gente buscar o máximo da nossa autenticidade e, ao mesmo tempo, o essencial. Um regente precisa também transmitir a energia correta da obra e o ser feminino tem muitas ferramentas para afinar essa sensibi-lidade, incluindo ser mãe, algo que potencializou essa sensibilidade em mim”, destaca a maestra.

Partitura inédita
Em dos momentos de destaque do concerto, Oliveira oferecerá ao público um solo da obra inédita “Divertimento Curitiboca”, composta por Alceo Bocchino (1918-2013), curitibano, um dos grandes nomes da música erudita no Brasil e maestro emérito da Orquestra Sinfônica do Paraná.
A versão, criada em 1995 e nunca tocada por uma orquestra, brinca com o troca-dinho sobre as diferenças entre curitibanos e cariocas, e entre o clássico e o po-pular. “Apaixonado por Brahms, Bocchino buscou na harmonia desse compositor formas de exaltar a música popular brasileira, mesmo antes da Bossa Nova. Uma genialidade feita em referência ao artista alemão”, compartilha o clarinetista, que foi regido por Bocchino.

O programa
Inicia com obras de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): “Le nozze de fígaro: abertura” e “Le nozze di fígaro: porgi amor”; segue com Heitor Villa-lobos (1887-1959), em “A menina das nuvens: a despedida da lua”; João Guilherme Ripper (1959), com “Domitila: diga em quantas linhas”; Alceo Bocchino (1918-2013), “Divertimento curitiboca”; Giacomo Puccini (1858-1924), “Madama butterfly: um vel di vedremo”; Giuseppe Verdi (1813-1901), “Otello: Canzon del Salice e Ave maria”; e finaliza com Robert Schumann (1810-1956), “Abertura Manfred, op. 11”.

O concerto é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Sanepar, Compagás e Roto & Fermax, e realização da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra (ABABTG), Palco Paraná, Centro Cultu-ral Teatro Guaíra, Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal: Brasil, união e reconstrução.

Serviço
Apresentação: 04 de junho (domingo), às 10h30
Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão)
Tempo de duração do espetáculo: aproximadamente uma hora e trinta minutos
Classificação: 7 anos
Ingressos: R$ 20,00 com direito a meia entrada para determinados públicos
Adquira seu ingresso pelo www.deubalada.com ou na bilheteria do teatro

Sobre a OSP – Fundada no ano de 1985, a Orquestra Sinfônica do Paraná é a primeira e maior orquestra pública mantida pelo Governo Estadual. Com sede no Centro Cultural Teatro Guaíra, tem uma intensa agenda, tanto na capital, como no interior, a preços acessíveis. Em 38 anos de história, a Orquestra já tocou com mais de 50 maestros e estima-se ter alcançado um milhão de pessoas. Além do repertório clássico de orquestra, já tocou ao lado de grandes estrelas nacionais, como Bibi Ferreira, e locais, como a Banda Blindagem. Desde 2012, traz também os filmes-concertos, apresentações de filmes mudos com a trilha sonora tocada ao vivo pela orquestra. No arquivo musical, possui em torno de mil obras catalogadas de compositores paranaenses, brasileiros e internacionais.

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