O ano da virada: streaming em era de hiperpersonalização e distribuição orquestrada

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Insights apresentados pela Watch em encontro com jornalistas, realizado em 4 de dezembro, apontam que inteligência artificial, monetização híbrida e a força global de soluções brasileiras serão pilares da evolução do streaming em 2026

Segundo Maurício Almeida, presidente e cofundador da Watch — plataforma de streaming para provedores de internet (ISPs) — a orquestração da distribuição, a hiperpersonalização impulsionada por IA e a consolidação dos modelos híbridos de monetização estão entre as principais tendências que devem redefinir o segmento de streaming em 2026. 

O tema foi debatido ao longo de um encontro promovido pela empresa com jornalistas no dia 4 de dezembro, no qual foram apresentados insights sobre o futuro da indústria. Para o executivo, 2026 será o ano em que o streaming deixa de ser apenas acesso a conteúdo e passa a ser uma experiência inteligente, integrada e orientada por dados — construída para cada pessoa em cada contexto.

Confira abaixo outras tendências que devem marcar o próximo ano.

1) Distribuição vira orquestração

O setor avança para um modelo no qual a entrega de conteúdo já não basta: é preciso orquestrar catálogos, dados, recomendações e múltiplos serviços para criar uma jornada contínua e de alto valor. Plataformas deixam de operar como silos e passam a agir como hubs inteligentes — integrando estúdios, canais e provedores em um ecossistema único. A Watch já nasce dentro dessa lógica: atuando como agregadora para ISPs, a empresa disponibiliza uma solução centralizada que simplifica o acesso, amplia opções e aumenta o engajamento dos assinantes.

“Distribuir por distribuir não faz efeito. Segundo dados da Gracenote (unidade de negócios Nielsen especializada em metadados de conteúdo), a média global de tempo em pesquisa de conteúdo dobrou nos últimos 5 anos. Nos Estados Unidos, enquanto em 2019 o usuário levava, em média, 7 minutos pesquisando conteúdos, em 2025 esse tempo saltou para 14 minutos, reflexo do FOMO (“Fear of Missing Out”)— a sensação de que há tanta coisa para ver que nunca escolhemos o melhor. Orquestrar é ter uma curadoria personalizada, é criar para o espectador uma apresentação que faça sentido naquele momento”, explica Almeida.

2) Múltiplas personas com IA enriquecidas fora da plataforma

A personalização passa a se basear não apenas no comportamento do usuário dentro do serviço, mas também em sinais externos, autorizados, que enriquecem as chamadas personas de consumo. A IA generativa permite compreender perfis distintos de um mesmo assinante — como o modo família, o modo esportes, o modo viagens — e adaptar recomendações em tempo real. Isso cria experiências mais precisas e reduz a dispersão de conteúdo no catálogo.

“Hoje, existem ferramentas que criam personas para auxiliar nessa triagem. O interessante é que já temos formas de capturar perfis de consumo e navegação dentro da Watch. Por conta da LGPD, são pesquisas baseadas em personas. O algoritmo desafia, captura o perfil e traz pra dentro da plataforma. Isso permite a hiperpersonalização”, detalha o executivo.

3) Hiperpersonalização por persona, contexto, ambiente e clima

O streaming evolui para uma personalização contextual, capaz de ajustar a oferta de conteúdo conforme humor digital, clima local, horário, tipo de dispositivo e até intensidade de uso. Sugestões que variam entre conteúdos rápidos para deslocamentos, opções leves em dias quentes ou recomendações familiares nos fins de semana. Com isso, aumentam retenção e tempo de visualização — premissas que a Watch já explora por meio de funcionalidades avançadas e curadorias segmentadas dentro do app.

“É preciso que o algoritmo entenda o contexto. Não é porque assisti a um filme de terror um dia que só quero consumir isso. O ambiente também influencia — se estou na praia, no ônibus — assim como o momento: se estou sozinho, com amigos ou com a família… Tudo isso a IA consegue capturar e criar uma hiperpersonalização. Assim, o seu streaming parece o seu portal: de manhã de um jeito, à noite de outro; em dia de jogo, de outra forma. Você tem a sensação de que existe alguém orquestrando tudo para você”, afirma Almeida.

4) Modelos híbridos de monetização (assinatura + ads / AVOD)

Os modelos híbridos ganham tração como resposta ao aumento de preços no setor e à busca do consumidor por flexibilidade. A combinação entre assinatura e publicidade oferece novas formas de engajamento, impulsiona ofertas mais acessíveis e amplia caminhos de monetização para ISPs. Nesse cenário, a Watch fortalece provedores ao possibilitar pacotes competitivos e híbridos sem negociações individuais com cada plataforma, ampliando margens e diversificando receitas. A empresa também expande esse potencial com o Watch Ad, solução que combina o poder da TV com a precisão do digital — incluindo segmentação inteligente, geolocalização, presença multiplataforma, mensuração avançada e cobertura nacional.

5) Crescimento acelerado do live streaming

O conteúdo ao vivo segue em ascensão, impulsionado especialmente por esportes, eventos musicais e transmissões interativas. A baixa latência e a expansão de recursos como múltiplas câmeras e chats em tempo real tornam o formato decisivo para fidelizar assinantes. Para provedores parceiros da Watch, esse movimento é particularmente relevante, já que canais ao vivo e eventos premium representaram, em 2025, uma alavanca de consumo relevante dentro do aplicativo.

“O live streaming está crescendo muito, especialmente associado ao e-commerce. Já existem ferramentas que permitem a compra imediata daquilo que o consumidor está vendo na transmissão, criando uma experiência mais fluida, interativa e imersiva para o usuário, além de transformar o ao vivo em um canal direto de conversão e geração de receita”, destaca.

6) Expansão internacional de soluções brasileiras

O mercado brasileiro entra em uma fase de maturidade e passa a exportar tecnologia, infraestrutura e modelos de agregação. Soluções robustas e escaláveis ganham destaque no exterior — e a Watch acompanha esse movimento ao investir em inovação e parcerias globais para abrir novas fronteiras de crescimento para os ISPs. Nesse contexto, a Watch Labs — ativa desde o início de 2024 — funciona como o laboratório de inovação do grupo, desenvolvendo, testando e comercializando tecnologias avançadas para streaming, monetização e expansão internacional. Com uma estrutura end-to-end e o apoio de mais de 1.700 ISPs que testam suas soluções em tempo real, opera como um verdadeiro “laboratório vivo”, garantindo qualidade, desempenho e escalabilidade.

“No nosso caso, a tendência é a expansão internacional. Temos muita tecnologia desenvolvida dentro de casa e já vendemos para fora. A Watch, inclusive, foi convidada a integrar o consórcio SRT, que define padrões globais de transmissão de vídeo — um grupo formado por pouquíssimas empresas no mundo. Com eles, entendemos e ajudamos a construir os padrões globais, elevando o nível de competitividade das soluções brasileiras”, conclui Almeida.

A Watch e seu papel neste novo cenário

Com um mercado cada vez mais orientado por orquestração, IA e hiperpersonalização, a Watch materializa essas tendências. Com mais de 2.000 provedores parceiros, presença em 4.500 municípios e 3,5 milhões de lares, a empresa já atua como um dos principais hubs de conteúdo do país.

Com mais de 100 canais lineares, 14 estúdios licenciados e 400 conteúdos ingestados por mês, a Watch permite que ISPs ofereçam um portfólio completo e competitivo, sem altos investimentos em tecnologia ou negociações individuais. Assim, responde diretamente às tendências do setor ao viabilizar modelos híbridos de monetização, ampliar a oferta de conteúdos ao vivo e fortalecer jornadas personalizadas, entregando mais valor a provedores e assinantes.

“Provedores de internet precisam acessar o melhor do entretenimento, independentemente do porte. A Watch chega para democratizar esse acesso, fortalecer negócios e entregar experiências completas aos consumidores”, afirma Maurício Almeida, presidente e cofundador da Watch.

Ao combinar consultoria estratégica, tecnologia escalável e curadoria eficiente, a plataforma aumenta o ticket médio dos ISPs, melhora conversões e elimina a complexidade de múltiplas assinaturas para o usuário final. “Entramos em um momento em que não basta distribuir conteúdo: é preciso integrar, personalizar e facilitar a vida das pessoas. O futuro do streaming será construído por plataformas que unem tecnologia e simplicidade — e esse é exatamente o papel da Watch: impulsionar provedores, fortalecer o ecossistema e garantir experiências acessíveis e inteligentes a milhões de brasileiros”, finaliza o executivo.

Sobre a Watch:
Lançada em outubro de 2018, a Watch é um hub de conteúdo que oferece aos provedores de serviços de Internet a possibilidade de trabalhar com multimídia e fornecer assinaturas de séries, filmes dos maiores e melhores estúdios, incluindo os de Hollywood, além de canais lineares e aluguel por 48h dos últimos lançamentos em filmes.         

Com modelo flexível e escalável, a empresa se consolidou como referência no mercado ao democratizar o acesso ao streaming para ISPs, ampliando a oferta de entretenimento, diminuindo o custo dos serviços e proporcionando uma experiência completa e personalizada para os consumidores finais. Dessa forma, a Watch amplia a retenção de clientes e diversifica a receita dos provedores de internet. 

A Watch disponibiliza pacotes bem diversificados e completos, incluindo Globo (afiliadas locais e canais fechados como GE TV, Sportv, Multishow, GNT), HBO Max, ESPN, Telecine, Premiere, Combate entre outros canais, emissoras e estúdios. Também possui em seu portfólio a Awdio (uma plataforma de rádio e áudio books). Hoje, a plataforma atende milhares de ISPs em todas as regiões do Brasil, impactando milhões de usuários finais com tecnologia, inovação e conteúdo de alta qualidade.

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