A Confeitaria que Escolheu Não Vender para Todos

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O Que Poesia Tem a Ver com Negócios?

Por Roberta da Trindade

Você sabia que 20 de outubro, é o Dia do Poeta? Quando pensamos em poesia, lembramos das palavras, da arte e da sensibilidade, não associamos de imediato ao universo dos negócios, mas Beatriz Matoso, uma confeiteira fora do comum, encontrou uma forma de unir essas duas áreas. Se você acha que poesia não tem nada a ver com negócios e confeitaria, talvez precise rever seus conceitos. Te convido a acompanhar essa matéria.

Assim como um poema, escrito para emocionar profundamente quem o lê, Beatriz construiu a Beatriz Arte Confeitaria para oferecer experiências únicas, cheias de significado, por meio de seus doces. E ela faz isso de um jeito que desafia a lógica de mercado: ao invés de vender para todos, ela prefere focar em quem valoriza a exclusividade, o afeto e, claro, a poesia por trás de cada criação.

A Arte de Presentear com Afeto

A confeitaria de Beatriz é especializada em presentes com afeto, um conceito que vai muito além do simples ato de fazer bolos. Para ela, cada criação é um presente pensado cuidadosamente para quem quer oferecer algo especial. Desde a infância, Beatriz nutre um amor profundo pela poesia, inspirado pelas leituras que a transportavam para mundos cheios de emoção e significado. Esse amor se traduziu na ideia de incluir poemas em seus kits, como uma maneira de compartilhar essa paixão e conectar-se emocionalmente com seus clientes.

Em cada um de seus kits personalizados, Beatriz faz questão de incluir uma citação ou um poema que acompanha o doce, reforçando a ideia de que seus produtos não são apenas para o paladar, mas também para a alma. “Cada poema é uma extensão da minha arte, uma forma de transmitir emoções que palavras podem evocar. Assim como os sabores que crio, as palavras também têm o poder de tocar o coração”, diz Beatriz.

Entre os destaques estão: o famoso “Chá da Alegria”, o kit com biscoitos de amaretto, feitos com farinha de amêndoas, a torta de maçã, ou o elegante ramalhete de flores acompanhado de petit fours de castanha, dentre vários outros que, como ela mesma diz, “fazem um cafuné na alma”. A poesia que acompanha cada presente é a cereja do bolo, reforçando a conexão emocional entre quem presenteia e quem recebe.

A Confeitaria que Prefere Não Atender a Todos

Em um mercado onde a maioria dos empreendedores busca crescer rápido, aumentar a produção e atingir o maior número de clientes possível, Beatriz optou por um caminho oposto. Ela não quer vender em massa. Para Beatriz, o importante é oferecer algo exclusivo, feito para quem realmente valoriza o cuidado e o afeto por trás de cada criação. “Eu faço bolos para momentos especiais, para pessoas que compreendem o valor do afeto em cada camada de doce. Meus bolos são, na verdade, experiências afetuosas”, explica Beatriz.

Esse foco na exclusividade trouxe para Beatriz uma base de clientes fiéis que reconhecem o valor de suas criações. Seus produtos não são apenas consumidos – são apreciados, degustados com a mesma atenção que dedicamos a um bom poema.

Doçuras Que Contam Histórias

Para Beatriz, cada doce é uma obra única, uma história contada através de sabores e texturas. “Assim como na poesia, o valor está no detalhe, na emoção que cada ingrediente pode transmitir”, conta a confeiteira. Seus clientes não buscam apenas um doce, mas uma experiência emocional completa, um presente que pode ser compartilhado em momentos especiais, um chá da tarde entre amigos, celebração de aniversário, encontros de Natal.

Isso contraria a visão tradicional de que sucesso nos negócios depende de produção em larga escala. Beatriz mostra que, ao abraçar a exclusividade e focar em um nicho de clientes que realmente valoriza suas criações, é possível alcançar um sucesso profundo, tanto em termos de satisfação pessoal quanto de reconhecimento de mercado.

A Força do Nicho e da Personalização

Nos últimos anos, “nichar” – ou seja, focar em um público específico – se tornou uma estratégia cada vez mais valorizada entre empreendedores que buscam se diferenciar. Beatriz Matoso é um exemplo claro de como isso pode funcionar, mesmo em mercados tão competitivos quanto o da confeitaria. Ao limitar sua clientela e apostar em produtos exclusivos, ela criou uma marca que se destaca por sua autenticidade e pelo afeto envolvido em cada criação. “O mercado muitas vezes nos faz acreditar que quantidade é o caminho para o sucesso. Mas eu escolhi fazer o contrário: focar em quem realmente valoriza o que eu faço. Isso me permite entregar algo de muita qualidade e me conectar profundamente com meus clientes”, afirma Beatriz.

Lições para o Mercado: O Valor da Autenticidade

O exemplo de Beatriz Matoso oferece uma reflexão valiosa para empreendedores de todos os setores. Em uma época em que os consumidores estão cada vez mais em busca de experiências autênticas e personalizadas, marcas que focam na exclusividade e no cuidado emocional com seus produtos têm muito a ganhar. “Hoje, as pessoas querem mais do que produtos. Elas querem algo que tenha significado, que toque o coração. Isso é o que eu busco com minha confeitaria. E, assim como um poema que é escrito para poucos, mas que ressoa profundamente, meus doces são feitos para aqueles que entendem o valor do afeto e da exclusividade”, conclui Beatriz.

Neste Dia do Poeta, a história de Beatriz Matoso nos lembra que poesia não está apenas nas palavras, mas também nas ações, nos negócios e em cada detalhe que colocamos em nossas criações. Afinal, seja na poesia ou na confeitaria, o segredo do sucesso está em saber para quem você escreve – ou, no caso de Beatriz, para quem você confeita.


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