Quais técnicas podem ser utilizadas para mitigar os danos mentais de vítimas das enchentes
A palavra hipnose muitas vezes é associada a espetáculos de entretenimento, onde mágicos fazem pessoas imitar galinhas ou utilizar pêndulos para induzir o transe. No entanto, quando se trata de saúde, a hipnose assume um papel completamente diferente e muito mais sério. “A hipnoterapia, especialmente no contexto médico, é uma técnica que utilizamos para auxiliar o acesso a informações reprimidas no inconsciente, promovendo a recuperação de traumas e o tratamento de várias condições psicológicas”, diz o hipnoterapeuta Renê Skaraboto.
As recentes enchentes no Rio Grande do Sul não só devastaram fisicamente a região, mas também deixaram profundas cicatrizes emocionais na população. De acordo com especialistas, a perda de lares, empregos e, em muitos casos, de entes queridos, tem potencial para amplificar os traumas já existentes em uma comunidade fragilizada por múltiplas adversidades, incluindo a pandemia de covid-19.
Nesse cenário, a hipnoterapia surge como uma ferramenta valiosa no tratamento de traumas psicológicos. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a hipnose pode ser utilizada para tratar condições psicossomáticas, liberar memórias reprimidas, aliviar dores, controlar hábitos prejudiciais e amenizar sintomas de ansiedade, estresse e depressão.
Renê Skaraboto explica que o ideal durante o procedimento é levar o paciente a um estado de consciência reduzida, onde ele fica entre o acordado e o dormindo. Diversas técnicas são empregadas para isso, sendo a mais comum a criação de um ambiente aconchegante, com olhos fechados e foco na voz do terapeuta.
Nesse estado, o paciente experimenta uma diminuição dos hormônios de estresse e um desligamento parcial dos radares cerebrais ativos durante a plena consciência. Embora o paciente fique mais aberto a sugestões, ele mantém um nível de consciência que permite discernir as situações e tomar ações necessárias.
A tragédia no Rio Grande do Sul exacerbou um problema que já era evidente desde a pandemia: a saúde mental fragilizada da população brasileira. O Global Mind Project revelou que o Brasil está entre os países com o pior bem-estar mental, com 34% dos entrevistados relatando altos níveis de angústia, especialmente entre os jovens com menos de 35 anos.
Nesse contexto, a hipnoterapia, conduzida por profissionais qualificados, pode ser uma luz no caminho de recuperação para muitos que sofrem. A hipnose não faz milagres, mas pode ser um recurso eficaz quando usado de maneira responsável e em conjunto com outros tratamentos.
Para aqueles que enfrentam os efeitos devastadores das enchentes, a hipnoterapia pode oferecer um caminho para reprocessar traumas, aliviar a dor emocional e reconstruir a esperança. É essencial, porém, que os pacientes procurem profissionais certificados que possuem o conhecimento necessário para conduzir a hipnose de forma segura e eficaz.
Serviço: Hipnose para todos
Renê Skaraboto
Hipnoterapeuta
(41) 99692-9774
@hipnose_para_todos
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